Seguindo a Constituição Federal, no artigo 218, e a necessidade de incentivar a inovação e a pesquisa científica, em consonância com o novo marco legal da ciência, tecnologia e inovação, a UFF lança a Política Institucional de Inovação.
O documento reúne diretrizes e objetivos estratégicos para a UFF, relacionados, principalmente, com o incentivo ao compartilhamento de saberes e experiências com a sociedade, por meio de parcerias com empresas e organizações sociais; à promoção e apoio de ações de tecnologia e empreendedorismo; e ao fomento do desenvolvimento, difusão e divulgação de tecnologias sociais, de forma a garantir o desenvolvimento social, econômico para a sociedade.
A partir dessa nova política, a AGIR, a Agência de Inovação da UFF, é definida como o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), ficando responsável por gerir e implementar as diretrizes da política, sendo um instrumento que auxiliará na disseminação da cultura de inovação de forma institucional.
Para além da disseminação da cultura, a AGIR também fica responsável por desenvolver estudos e estratégias de prospecção tecnológica, inteligência competitiva, transferência de tecnologia e propriedade intelectual. Também serão promovidas condições necessárias para que sejam geradas ações de inovação e tecnologia, integrando a universidade às organizações da sociedade civil e governamentais.
Um dos pontos de destaque é o incentivo às empresas juniores da UFF, para que desenvolvam atividades de inovação, além do trabalho conjunto com a Fundação Euclides da Cunha de Apoio à UFF, na interação com empresas, fomentando parcerias, contratos e projetos.
A Política de Inovação da UFF é um ganho para a instituição, para a sociedade civil e para o poder público, de forma geral, sendo um estímulo para o desenvolvimento de atividades, ações e estratégias que visem o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação. Para ter acesso na íntegra, clique aqui.
Fonte: UFF
Ter acesso à água, energia e saneamento básico é, ou pelo menos deveria ser, direito básico para a população. Porém, o que vemos no território brasileiro é uma desigualdade na distribuição de recursos, que afeta populações, dificultando o seu acesso a uma água de qualidade e à energia elétrica, o que acaba dificultando outros processos que dependem desse acesso.
O Instituto Mamirauá, a partir de soluções desenvolvidas pelo Grupo de Pesquisa Territorialidades e Governança Socioambiental na Amazônia e pelo Programa Qualidade, tem incentivado e desenvolvido tecnologias sociais sustentáveis pautadas em Inovação, Desenvolvimento e Adaptação dessas tecnologias.
São desenvolvidos projetos que vão desde o acesso à cultura, esportes e lazer; agricultura familiar; eficiência energética; ferramentas ecológicas; até o saneamento básico, além de muitas outras.
Como tecnologia de acesso à cultura, esportes e lazer, destacamos a melhora na infraestrutura de dois campos de futebol, nas Reservas Amanã e Mamirauá, disponível para mais de 60 famílias, através de parcerias com empresas multinacionais e com o poder público, para a colocação de postes com LED, batizada de “Ilumine o seu jogo”.
E como destaque de tecnologia de eficiência energética, que está ligada também à educação, trazemos a experiência da “Energia Solar para Escola e Laboratório”, beneficiando cerca de 100 famílias, que antes dependiam da disponibilidade de um gerador de energia que nem sempre funcionava. As placas voltaicas conseguem melhorar as aulas noturnas de ensino de jovens e adultos da comunidade, reuniões comunitárias e até mesmo auxiliar nas análises do laboratório.
O projeto conta com experiências diversas, criadas para melhorar a qualidade de vida das comunidades rurais da Amazônia, que contam com um sistema de fornecimento de energia deficitário, que não era suficiente para suprir as necessidades locais. É importante o incentivo a essas experiências, visando sempre o desenvolvimento e a transformação social da sociedade. Para conhecer todos os projetos de tecnologias sociais do Instituto Mamirauá, clique aqui.
Fonte: Instituto Mamirauá
Lançado em 2018, o “Atlas of Social Innovation – New Practices for a Better Future” reúne 62 artigos, de autores nacionais e internacionais, relacionados ao tema da inovação social ao redor do mundo. São compartilhadas visões de especialistas de diversas áreas do conhecimento e regiões do mundo, sobre diversas ações de inovação social realizadas.
No atlas é possível encontrar artigos curtos sobre educação, emprego, meio ambiente, energia, transporte, mobilidade urbana, saúde, assistência social, redução da pobreza e desenvolvimento sustentável, por exemplo.
Para a compilação da publicação, os editores, Jürgen Howaldt, Christoph Kaletka, Antonius Schröder e Marthe Zirngiebl, da Universidade TU Dortmund, na Alemanha, mapearam mais de mil casos de inovação social ao redor do mundo, fazendo uma seleção daqueles que serviriam para uma análise mais densa.
É possível fazer o download do arquivo por completo, da edição lançada em 2018, ou navegar pelos filtros da plataforma e escolher os artigos individualmente para a leitura, a partir do lançamento da segunda edição do atlas, em 2019.
Para acessar o Atlas na íntegra, basta ir ao site www.socialinnovationatlas.net. Seus organizadores convidam a todos que proponham temas para futuros artigos, de forma que o mapeamento de inovações sociais continue em constante atualização.
Fonte: Agência UFRJ de Inovação
A tecnologia social Rede dos Saberes é desenvolvida pelo Laboratório Betinho, da UFRJ. É um projeto de extensão conduzido em conjunto por grupos de universitários e jovens líderes de comunidades do Semiárido do nordeste.
O objetivo da Rede dos Saberes é estimular a troca de conhecimentos, metodologias e tecnologias sociais com foco no desenvolvimento social de comunidades de baixa renda. É valorizado encontro de sabores científicos com os saberes populares locais, quebrando o paradigma da academia como detentora do conhecimento.
São desenvolvidas atividades em quase 100 comunidades rurais do Semiárido nordestino, contando com a participação de alunos bolsistas da UFRJ, de diferentes áreas do conhecimento, indo da graduação à pós-graduação.
As questões tratadas na rede estão elencadas a partir da relevância para o local, como conservação ambiental, manejo agrícola, conhecimentos em informática e tecnologia, além de muitas outras.
Uma das atividades desenvolvidas é o “Compartilhando Saberes”, onde os alunos da UFRJ trabalham em conjunto com a comunidade, para entender a realidade de cada local e realizar trocas de experiências e conhecimento. Existe também o aplicativo “Rede dos Saberes”, que propõe funcionar como um mecanismo de compartilhamento de cultura, saberes e aprendizados.
A existência do projeto se dá pela valorização da importância da democratização do conhecimento, de forma a gerar transformação social nessas comunidades, através de um trabalho colaborativo de escuta e discussão de suas reais necessidades.
Até o dia 20 de novembro você tem a oportunidade de participar do processo seletivo para o ingresso no curso de mestrado acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Justiça e Segurança (PPGJS) da UFF, para a turma de 2021.
O curso, que faz parte do Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos (InEAC), está oferecendo 20 vagas, sendo divididas entre ampla concorrência e políticas de ação afirmativa.
Durante o período de pandemia, as inscrições deverão ser efetuadas exclusivamente via internet por meio do endereço eletrônico do PPGJS (ppgjsselecao2021@gmail.com, com cópia para pjs.iac@id.uff.br).
Acessando o edital é possível ter maiores informações sobre o processo seletivo, a taxa de inscrição, além do cronograma completo de seleção. Não perca essa oportunidade!
Acesse o edital completo: https://bit.ly/3dpw2Rz
O termo tecnologias sociais é polissêmico, o que significa que possui múltiplos sentidos. Para uma melhor compreensão, é possível resumidamente dizer que são tecnologias sociais todos os produtos, processos, técnicas e metodologias que tenham como propósito a mitigação e/ou administração de problemas sociais, resultando no desenvolvimento social.
Envolver a comunidade no processo é fundamental, pois as tecnologias sociais não são criadas para que se tornem mercadoria, mas soluções inovadoras e sociais nas áreas da Saúde, Educação, Empreendedorismo Solidário, Geração de Renda e Administração de Conflitos, por exemplo.
Para a sua criação, podem ser levados em consideração alguns valores, como: baixo custo, replicabilidade em diferentes contextos, sustentabilidade ambiental, valorização do saber local e incentivo à autonomia.
Para entender na prática como uma tecnologia social pode ser criada, acesse o Catálogo de Tecnologias Sociais 2019, da Coordenação de Inovação e Tecnologias Sociais, da Agência de Inovação (AGIR) da UFF.
O podcast Mundaréu está voltando, no mês de novembro, com a sua segunda temporada, que contará com novos episódios retratando as experiências dos antropólogos em seus trabalhos de campo, além de outras nuances da vida acadêmica. O projeto é fruto de parceria entre o Laboratório de Estudos Avançados de Jornalismo (LABJOR), da Unicamp, e o Departamento de Antropologia, da Universidade de Brasília (UnB).
Na primeira temporada, o podcast Mundaréu contou as trajetórias de pesquisas de sua equipe. Divididos em oito episódios, os pesquisadores falaram sobre as dificuldades de fazer pesquisa de campo, os cuidados éticos e estratégias de metodologia necessárias, falando sobre temas relacionados à saúde, sexualidade, gênero, espiritualidade, vida no campo, comunidades indígenas, violência em comunidades, além de muitos outros.
Nessa nova temporada, serão tratados temas relacionados aos novos desafios do ensino remoto, como as dificuldade de gravação, o “liga/desliga” do microfone, as negociações que precisam ser feitas entre vizinhos e família na hora do barulho, além dos novos projetos de pesquisa relacionados à área da Antropologia.
Enquanto a segunda temporada não sai, você pode conferir as histórias do Mundaréu em diversas plataformas: site próprio, Spotify, Google Podcasts e Apple Podcasts.
Fonte:Mundaréu
O Serviço Social do Comércio – SESC – se dedica há mais de 70 anos à justiça social, com o objetivo de proporcionar bem-estar e qualidade de vida ao comerciário, a sua família e toda a sociedade.
Desde a década de 60, através do projeto Sesc+ Vida, a instituição reafirma o seu compromisso de promoção de qualidade de vida, protagonismo e sociabilidade de grupos de idosos, desenvolvendo diversos projetos e atividades. Um desses projetos é o Trabalho Social com Idosos (TSI), que produz a Cartilha de Exercícios de Estímulo Cognitivo, para a promoção de um envelhecimento ativo, focado na inovação e estímulo às novas tecnologias.
A cartilha é fruto de muitos estudos e trabalhos práticos com exercícios cognitivos voltados para a terceira idade, tendo em vista o crescimento da população idosa e a necessidade de darmos importância ao processo de envelhecimento, através de estudos, ações e registros. É possível encontrar dinâmicas, jogos e exercícios nas áreas de linguagem, raciocínio, concentração, cálculo e muito mais.
Para ter acesso completo ao material, basta clicar aqui. Além disso, a instituição promove diversas atividades presenciais e à distância, pensando especialmente no momento delicado da pandemia, que podem auxiliar tanto aos idosos quanto às demais faixas etárias. Para conhecer as diversas atividades culturais, esportivas, lazer e muitas outras, é só acessar as redes sociais do Sesc (YouTube e Instagram).
Fonte: Portal Sesc RJ
A PROPPI – Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, da Universidade Federal Fluminense, convida a comunidade acadêmica a indicar candidatos aos seus Prêmios de Excelência – Edição 2020.
São cinco categorias a serem premiadas:
1) Prêmio UFF de Tese e Prêmio UFF de Dissertação de Pós-Graduação Stricto Sensu
2) Prêmio UFF de Dissertação de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu Profissional
3) Prêmio UFF de Monografia ou Trabalho de Conclusão de Curso em Pós-Graduação Lato Sensu
4) Prêmio UFF de Excelência Científica
5) Prêmio UFF de Inovação
O objetivo da premiação é reconhecer os trabalhos que se destacaram no ano e motivar a excelência da comunidade acadêmica.
Para efetivar a inscrição e indicação na categoria de inovação, serão avaliados os projetos de inovação elaborados por alunos, técnicos e/ou professores da UFF. No caso dos prêmios de excelência científica, deve ser enviada a indicação à PROPPI por professores ou pesquisadores da UFF, e a seleção será feito por júri externo à UFF, constituído por cientistas de mérito amplamente reconhecido. E nos prêmios de tese, dissertação e trabalho de conclusão de curso, os programas deverão enviar os documentos indicados no edital para a PROPPI em formato pdf, por meio do formulário eletrônico.
Todo o processo de envio de documentação e indicação deve ser feito através de formulário organizado pela PROPPI (https://forms.gle/e6AnB9HsCpZKRg1u9).
Os prêmios serão atribuídos por Comitê Interno da PROPPI-UFF e por especialistas externos convidados para esse fim. Para cada colégio de conhecimento será constituído um grupo de especialistas externos com, no mínimo, três integrantes. É vedada a participação no Comitê Interno da PROPPI e dentre os especialistas externos de orientadores ou coorientadores de monografias ou trabalhos de conclusão de curso concorrentes aos prêmios previstos neste Edital.
Para mais informações, basta entrar em contato com a PROPPI através do e-mail (excelencia.proppi@id.uff.br).
Fonte: Divulgação interna
A Academia Brasileira de Ciências (ABC) realiza desde o início da pandemia a série de webinários “Conhecer para Entender: O mundo a partir do coronavírus”. Sempre voltado à temática da ciência, nos quais são debatidos temas relacionados aos desafios surgidos devido à pandemia do coronavírus para as diversas áreas de interesse da sociedade.
De forma a seguir a temática discutida ao longo do ano e obedecendo as regras de distanciamento social, a ABC realiza a sua reunião magna anual de forma online, gratuita e com tradução simultânea. Nos dias 23, 25 e 29 de setembro e 02 de outubro, serão discutidos os desafios do futuro pós-pandemia, relacionados às áreas da saúde, economia, organização social e meio ambiente.
No dia 29 de setembro, terça-feira, às 16 horas, será realizada a conferência magna, com a exposição de Jeffrey Sachs, Diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Columbia. Em seguida, será realizada a palestra sobre a Amazônia e os Desafios para o século XXI, com Maria Fernanda Espinosa Garcés, Carlos Nobre e José Gregório Mirabal.
No dia 02 de outubro, sexta-feira, também às 16 horas, será realizada a conferência magna, com a exposição de Jean Tirole, Prêmio Nobel de Economia de 2014. Em seguida, será realizada a palestra sobre o futuro pós-pandemia, com Celso Lafer, Helena Nader e Marco Lucchesi.
O evento conta com a coordenação de Helena Nader, Marcello Barcinski e do presidente da ABC, Luiz Davidovich. A programação completa pode ser conferida diretamente no site da ABC. O evento fornece certificado de participação para aqueles que efetivarem suas inscrições, gratuitas, no site da ABC.
Enquanto docentes, discentes e colaboradores de uma universidade pública, entendemos a relevância da promoção de debates científicos, de forma que a comunidade científica leve para a população informação de qualidade, imprescindível para o enfrentamento à pandemia.
Para mais informações, acesse: https://bit.ly/rmagna20
Fonte: Portal da ABC