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Comunidade escolar, alunos e pais desenvolvem horta com água da chuva. Outras unidades aliaram questão ambiental ao empreendedorismo. Ganharam um prêmio de tecnologia social com os canteiros verdes tendo como foco a cidadania, cultura e o meio ambiente.

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As oficinas de etnomapeamento realizadas pela Comissão Pró-Índio do Acre nas terras indígenas possibilitaram a discussão de problemas socioambientais com a utilização de tecnologias e metodologias de mapeamentos participativos para construção de mapas temáticos, resultando na elaboração dos Planos de Gestão Territorial e Ambiental. Nos planos, as comunidades discutem, em conjunto, as situações socioambientais existentes em suas terras indígenas, como a escassez de caça e pesca, ausência de cultivo de frutíferas, perda de sementes tradicionais, áreas degradadas, falta de condições para a vigilância e monitoramento da terra indígena e seu entorno. Somam-se a esses impactos as invasões madeireiras, construção de rodovias, desmatamento e pecuária, que algumas destas terras sofrem. Os mapas, como ferramenta política, foram apresentados pelos indígenas em diversos órgãos governamentais, reforçando com mais clareza as demandas por vigilância e fiscalização. Os planos de gestão territorial e ambiental e os mapas temáticos também influenciaram na criação de políticas públicas estadual e nacional, como a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental das Terras Indígenas (PNGATI).

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O Instituto Reciclando Sons é reconhecido em Brasília (DF) pela inovadora metodologia de ensino, adaptada à realidade dos alunos nos seus 12 anos de atuação na Cidade Estrutural. A tecnologia social utiliza o método Suzuki, uma proposta desenvolvida no Japão pouco depois do país ser devastado na Segunda Guerra Mundial. O método consiste, basicamente, em ensinar brincando, o que possibilita aos alunos começarem a tocar um instrumento musical em pouco tempo. O trabalho envolve a comunidade local, forma músicos e professores em dois anos, além de gerar renda e prevenir o envolvimento dos alunos em crimes.

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O objetivo do projeto Rede de Mulheres Produtoras do Cerrado e Pantanal é promover o empoderamento de mulheres extrativistas, focando na organização política, social e econômica das comunidades, formando uma conexão para melhoria da geração de renda, aumento do volume de derivados comercializados de bocaiuva e de outras espécies doPantanal, como laranjinha de pacu, e do Cerrado, como o barú. Assim, as mulheres são fortalecidas trabalhando em cooperação, fomentando a organização local estruturando a cadeia produtiva dos frutos nativos.

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O Librário é um baralho que incentiva a aprendizagem da Linguagem Brasileira de Sinais, o qual também possui uma versão digital. O jogo foi desenvolvido no Centro de estudos de Design e Tecnologia (CEDTec) da Escola de Design da UEMG, o baralho contém pares de cartas com sinais de libras e seus respectivos significados em português. Divertido e inclusivo, o jogo incentiva o aprendizado da língua, colaborando para o processo de inclusão dos surdos.  

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A história começa a partir do filme Quem se Importa (Mara Mourão, 2013) e virou uma ideia que misturou empreendedorismo social, inovação, formação para a transformação social e juventude. O Lab de Transformação é um acampamento para estudantes do ensino médio, e surgiu fruto de uma parceria do programa Sementes de Transformação e o NR acampamentos, com o objetivo de sensibilizá-los a se engajarem socialmente.

“Lá, os jovens trocam ideias com quem atua em projetos ou negócios sociais, enfrentam desafios em conjunto para estimular a colaboração e desenvolvem um projeto de empreendedorismo social, apreciado por todos os participantes”.

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Permanecer na escola nos tempos atuais tem sido cada vez mais difícil. Com a crise econômica, muitos jovens se sentem obrigados a deixar os estudos para colaborar com as finanças domésticas. Além disso, é comum que os estudantes não se identifiquem com o conteúdo que costuma ser transmitido nas escolas, principalmente nas públicas. Para diminuir a evasão escolar e motivar estudantes da periferia de Diadema, na Grande São Paulo, surgiu o projeto Matéria Rima, que ajuda os alunos a comporem músicas com o conteúdo das matérias ensinadas em sala de aula, facilitando a memorização e aprendizagem das crianças.

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A EMATER-MG executa ações de inclusão produtiva rural para o atendimento de agricultores familiares em situação de extrema pobreza e de pobreza, ofertando assistência técnica e os recursos financeiros do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, as tecnologias de acesso à água do Programa Nacional de Apoio à Captação de Água de Chuva e outras ações do Programa Água para Todos, assim como ações de inclusão produtiva rural do Plano Brasil sem Miséria e MINAS SEM FOME.

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“The human project” é uma iniciativa do Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação (IPTI) em diálogo com o governo de Sergipe com o intuito de instalar neste Estado um centro de Tecnologias Sociais, associado à uma experiência de promoção de desenvolvimento social e econômico, com base numa integração entre arte, ciência e tecnologia. O projeto considera a cultura e meio-ambiente como elementos transversais ao processo, responsáveis por configurarem a identidade local do modelo, além de serem responsáveis por preservar aquilo que é próprio ao contexto, ao caráter único que carrega cada cultura, o que faz com que se torne um excelente mecanismo de geração de inovação e de fomento aos processos criativos. Seu conceito estrutural configura-se na perspectiva de que para haver mudança é preciso interação do meio científico com a comunidade, de modo que o desenvolvimento preserve a identidade local, ou seja: educativo, pesquisa e negócio. Para isto, se faz necessário uma multidimensionalidade de ações as quais s ão proporcionadas por meio da integração de diferentes áreas do conhecimento. Portanto, suas estratégias centrais para consolidação do Projeto partem do atendimento direto às crianças, adolescentes e jovens e a formação continuada de educadores e escolas.

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A Plataforma Cientista Beta visa incentivar a produção de pesquisa científica durante o Ensino Médio, potencializar o talento e a capacidade de criação de jovens, e ainda dar orientações sobre o desenvolvimento de projetos de pesquisa em iniciação científica.

“Mais do que falar, queremos que os jovens façam mesmo ciência, coloquem na prática. Minha trajetória foi modificada pela pesquisa, abriu portas. Ao fazer projeto científico, o estudante desenvolve um papel maior na sociedade, cria soluções, é estimulado a resolver um problema de forma protagonista”, ressalta Kawoana Vianna, estudante de medicina da UFRGS que concebeu a Plataforma. Em outubro, o Cientista Beta completa um ano e todo o trabalho acontece de forma voluntária. Ao todo, 25 projetos têm recebido ajuda dos chamados mentores, universitários, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos que se colocaram à disposição para ajudar os jovens pesquisadores.

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