Participe da Consulta Pública do Programa Nacional de Apoio aos Ambientes Inovadores até 18 de abril
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), por intermédio da Secretaria de Empreendedorismo e Inovação (SEMPI), está atualizando o Programa Nacional de Apoio aos Ambientes Inovadores (PNI), em função do novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação (Decreto 9.283, de 07 de fevereiro de 2018) para alcançar todos os ambientes promotores da inovação do país. Até o dia 18 de abril está aberta uma consulta pública para manifestação da sociedade civil, com o intuito de garantir a transparência no processo de reformulação do Termo de Referências do PNI.
O PNI é um programa de alcance nacional, que tem por objetivo fomentar o surgimento e a consolidação de ecossistemas de inovação e de mecanismos de geração de empreendimentos responsáveis pela criação, atração, aceleração e desenvolvimento de empresas inovadoras. Entende-se por ecossistemas de inovação os espaços que agregam infraestrutura e arranjos institucionais e culturais, que atraem empreendedores e recursos financeiros, constituem lugares que potencializam o desenvolvimento da sociedade do conhecimento e compreendem os parques científicos e tecnológicos, cidades inteligentes, distritos de inovação, polo tecnológico e áreas de inovação.
A consulta busca a colaboração da população para fornecer críticas, sugestões, elogios e recomendações ao Termo. A documentação da Consulta Pública e o link para envio de contribuições estão à disposição dos interessados aqui. Acesse o Termo de Referência do PNI aqui.
E-Noé: a tecnologia social que alerta sobre o risco de enchentes
Situações de tensão e alertas de emergência são comuns quando falamos em enchentes e alagamentos na maioria dos municípios brasileiros. Ter a tecnologia como aliada na gestão de riscos já é uma realidade desenvolvida no Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos. Neste sentido, foi desenvolvido o sistema E-Noé, que é uma tecnologia social que funciona por meio de uma rede de sensores sem fio para monitorar enchentes em rios urbanos.
Liderada pelo professor Jó Ueyama (USP), com colaboração dos professores João Porto de Albuquerque (Universidade de Warwick), Alexandre Delbem (USP) e de alunos do Instituto Sidgley de Andrade (Doutorando), Thiago da Costa (Mestrando) e Lucas Augusto Brito (Mestrando), a pesquisa resultou em um sistema que não apenas detecta enchentes e o nível de poluição de rios, como pode avisar a população, via aplicativo de celular, sobre os eventuais riscos.
A iniciativa é apoiada pelo Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) e aprimorada com dados disponíveis nas redes sociais por meio de postagens dos usuários no Twitter.
Aberto o Edital de Chamamento e Registro de Experiências de Tecnologia Social 2019 da UFF: inscreva sua experiência até 03 de maio
A Divisão de Inovação e Tecnologias Sociais da Agência de Inovação (AGIR), vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, está lançando o Edital de Chamamento e Registro de Experiências de Tecnologia Social 2019. O edital tem como objetivo identificar, mapear, documentar e divulgar as experiências de tecnologia social que são desenvolvidas por técnicos-administrativos, docentes e/ou alunos da Universidade Federal Fluminense (UFF). Os interessados em catalogar suas experiências devem preencher o formulário online, com link disponível no Edital, até o dia 03 de maio.
As experiências selecionadas por meio do presente Edital se somarão àquelas já catalogadas e integrarão o Catálogo de Tecnologias Sociais 2019, que será lançado em novembro de 2019. O mapeamento, documentação e divulgação das informações busca dar visibilidade às experiências de tecnologia social desenvolvidas pela UFF, produzir registro e criar memória a partir das iniciativas registradas, dar publicidade às experiências, além de permitir que os produtos, processos, metodologias, serviços e técnicas mapeadas, possam ser objeto de reaplicação e intercâmbio
O Catálogo de Tecnologias Sociais da UFF teve sua 1ª Edição lançada em 2017 e foi reeditado em 2018. São aceitas experiências de tecnologia social e/ou inovações para o desenvolvimento social em curso, em fase piloto ou já finalizadas. Dúvidas e mais informações podem ser esclarecidas através do nosso e-mail (tecnologiasocial.uff@gmail.com).
E-book do Instituto de Tecnologia Social Brasil (ITS) apresenta introdução à tecnologia social
O Instituto de Tecnologia Social Brasil (ITS) preparou um E-book reunindo conceito, dimensões, exemplos de aplicação e projetos de Tecnologia Social desenvolvidos pelo Instituto. O material apresenta de forma sintética quatro dimensões da tecnologia social: conhecimento, ciência e tecnologia; participação, cidadania e democracia; educação; e relevância social.
O ITS Brasil, com o Fórum Brasileiro de Tecnologia Social e Inovação, além de desenvolver ações voltadas para a inclusão social, tem se preocupado com o uso das tecnologias como ferramentas necessárias para solucionar problemas sociais. Ao incentivar o debate sobre tecnologia social, o ITS Brasil ressalta o “campo do fazer” e a atuação das instituições da sociedade civil organizada como produtoras do conhecimento de modo a aproximar os problemas sociais de suas soluções.
“Tecnologia Social é a ferramenta que agrega informação e conhecimento para mudar a realidade. Por isso dizemos que ela é a ponte entre as necessidades, os problemas e as soluções que a gente encontra”, explica Irma Passoni, uma das fundadoras do Instituto.
A TS promove educação, cidadania, inclusão, acessibilidade, sustentabilidade, participação e cultura. Pode e deve ser utilizada nas mais variadas localidades do país, desde que adaptada e assumida pela comunidade. De acordo com Irma, a tecnologia social “não é um modelo pronto. É uma metodologia em transformação, onde as pessoas que precisam das soluções são parte delas, assumindo o processo da mudança”.
Ainda segundo Passoni, “o fundamental é a inclusão”; por isso, o ITS Brasil nunca oferece “pacotes” de Tecnologia Social, mas sim constrói soluções com as comunidades. As pessoas se apropriam das soluções, se empoderam, introjetam esse conhecimento e replicam onde existe a realidade a ser transformada.
Cartilha de Tecnologias Sociais do Sebrae: saiba como negócios sociais podem transformar comunidades
A cartilha Tecnologias sociais, produzido pelo Centro Sebrae de Sustentabilidade, apresenta um conteúdo didático e de fácil compreensão para quem busca conhecer mais sobre tecnologias sociais e para quem tem interesse em obter inovação social em seu negócio.
As tecnologias sociais são importantes ferramentas desenvolvidas a partir do conhecimento popular e de problemas locais, construídas junto da população, baseadas na criatividade e na disponibilidade de recursos da localidade. Muitas vezes, inovar no meio empresarial requer investimentos e implica mudanças em tecnologias que exigem novas adaptações e flexibilização no processo produtivo.
Dessa maneira, as tecnologias sociais podem ser uma interessante solução para negócios que já identificaram um problema e optam por resolvê-lo por caminhos não convencionais e mercadológicos, onde as soluções são construídas a partir de experimentações e conhecimentos locais, porém baratas, que usam mão de obra, talentos e recursos disponíveis.
Se você enfrenta algum problema neste sentido em seu negócio, na cartilha de Tecnologias sociais, você vai aprender algumas questões relevantes sobre tecnologias sociais que podem ser úteis ao seu empreendimento.
Busca Ativa Escolar: tecnologia social e plataforma gratuita do UNICEF para enfrentar a exclusão escolar
A iniciativa Busca Ativa Escolar é uma proposta de tecnologia social e uma metodologia inovadora conduzida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), com parceria da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), na qual se oferece subsídio e apoio a municípios na identificação das crianças e dos adolescentes que estão fora da escola, ajudando-os a voltar às salas de aula, permanecer e aprender.
A proposta do UNICEF e seus parceiros é de utilizar dos recursos tecnológicos disponíveis para conectar gestores de diferentes setores públicos (Educação, Saúde, Assistência Social, entre outros), os quais são encorajados a criarem equipes intersetoriais para analisar as causas da exclusão, encontrar soluções para superar cada uma dessas barreiras e, por fim, reintegrar essa criança ou esse adolescente à escola, garantindo a permanência e a aprendizagem.
A Busca Ativa Escolar permite que as pessoas enviem informações sobre crianças e adolescentes fora da escola pela internet, por meio de aplicativo ou por SMS. Uma equipe intersetorial local toma as medidas necessárias para a matrícula, permanência e aprendizagem.
Tecnologia social na educação: experiência incentiva discussões sobre uso de tecnologias na formação de professores na Faculdade de Educação da UFF
As tecnologias estão cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, impactando relações e diversas áreas da sociedade, sobretudo a educação, possibilitando novas formas de ensino-aprendizagem no contexto escolar. Essa realidade também exige o desenvolvimento de estratégias para a formação do professor, que enfrenta desafios na utilização das tecnologias digitais da comunicação e da informação (TDICs) nas práticas educativas. Nesse sentido, a experiência de tecnologia social “Novas e Tradicionais Tecnologias para a Formação de Professores”, coordenada pela professora Rejany dos Santos Dominick, do Departamento Educação, Sociedade e Conhecimento da Faculdade de Educação (FEUFF), foi desenvolvida com o intuito de potencializar o uso e reflexões sobre as tecnologias na educação.
“Diversas políticas governamentais possibilitaram a chegada de diferentes artefatos tecnológicos para uso educacional em espaços escolares públicos. Algumas delas possibilitaram a aquisição de computadores, recursos digitais como câmeras fotográficas e jogos. No entanto, observamos a falta de formação docente que possibilitasse um diálogo do trabalho pedagógico com as tecnologias informacionais digitais”, explica a professora Rejany, destacando as motivações para a execução da experiência.
O projeto vem sendo desenvolvido desde 2010. Nos três últimos anos, o foco ficou na Escola Municipal Dom José Pereira Alves, no bairro do Fonseca, em Niterói, por meio da interação dos alunos do curso de Pedagogia, bolsistas de extensão, de PIBINOVA, de PIBIC e de Licenciatura-UFF, com docentes e alunos da Educação Básica. De acordo com a professora, é exatamente na interação que reside a inovação dessa experiência de tecnologia social. “É uma parceria da universidade com docentes e gestores das escolas públicas municipais, incentivando de forma criativa o uso das tecnologias informacionais e das demais disponíveis nos espaços educacionais, possibilitando uma troca de conhecimentos extremamente rica”, explica a professora.
Essa experiência de tecnologia social também foi pioneira para se pensar sobre outros aspectos necessários à formação de professores na FEUFF, desencadeando algumas ações desenvolvidas na Faculdade desde então. Uma Atividade Cultural denominada “Artes de fazer, de usar e recriar tecnologias nos anos iniciais”, oferecida aos alunos de Pedagogia no Laboratório de Informática, foi uma proposta que surgiu a partir dessa iniciativa de tecnologia social. “Ela vem sendo ofertada por mim uma vez ao ano com o intuito de usar esse espaço tecnológico para potencializar o diálogo dos futuros docentes com os possíveis usos das tecnologias informacionais em processos educativos. Não apenas fazemos usos educacionais, mas também discutimos sobre os reflexos dos abusos para a formação humana. Trabalhamos com aspectos da ética hacker, com a cultura da partilha e discutimos sobre os recursos educacionais abertos e gratuitos para uso pedagógico. A gente tem feito um bom trabalho e os alunos têm se envolvido bastante”, destaca Rejany.
A professora ressalta outras importantes ações desenvolvidas na Faculdade de Educação, envolvendo as novas e tradicionais tecnologias na formação de professores, como a roda de conversa “Formação docente e múltiplas linguagens no mundo conectado”, oferecida na Agenda Acadêmica da UFF, em 2018, por quatro docentes da FEUFF. Segundo ela, seu trabalho tem contribuído para articular outros docentes da Faculdade de Educação e do curso de Pedagogia com questões ligadas às tecnologias midiáticas. “Hoje, não me sinto sozinha! Há colegas que recém chegaram e também trabalham com a discussão sobre as mídias”, afirma. De acordo com a docente, também tem se observado uma intensificação na formação de docentes, tanto na graduação quanto em mestrados da UFF, com temáticas de pesquisa que envolvem usos e reflexões sobre novas, tradicionais tecnologias e tecnologias assistivas no ensino. “Mais recentemente, estamos estruturando, na UFF, o Observatório Internacional de Inclusão, Interculturalidade e Inovação Pedagógica. Fazem parte do projeto instituições brasileiras e estrangeiras”, complementa.
“Nós, da Educação, precisamos compreender que vivemos em um mundo conectado. Os alunos vivem em contexto de múltiplas conexões e a sala de aula precisa dialogar criticamente com essa realidade. As ações na Faculdade de Educação nos mostram que estamos no caminho para oferecer uma formação aos professores que possibilite a incorporação das ferramentas tecnológicas informacionais no âmbito educacional a partir do diálogo com a cultura dos grupos e com aquelas que são dominadas pelos docentes em seu cotidiano: uma tecnologia apropriada “pelos” sujeitos”, finaliza a professora.
Ciclo de workshops leva assistência técnica para melhorias habitacionais a estados brasileiros
A organização não-governamental Soluções Urbanas promove, em diversos estados do Brasil, o Workshop de Assistência Técnica para Melhorias Habitacionais, ministrado pela Arquiteta e Urbanista Mariana Estevão. O Workshop passará por cinco estados brasileiros, iniciando pelo Rio de Janeiro, no dia 23 de março. As demais datas são: Porto Alegre, dia 30 de março; Belo Horizonte, dia 13 de abril; São Paulo, em dois encontros, nos dias 23 e 24 de abril; e Curitiba, dia 27 de abril. Os workshops acontecerão aos sábados, com exceção de São Paulo, que será dividido em duas noites durante a semana.
A ideia é formar os Arquitetos de Família em Rede, como estratégia para conectar os profissionais em ambientes que favoreçam a troca de experiências e, paralelamente, articular com as entidades de classe e outros segmentos da cadeia de construção, para criar possibilidades de viabilização da Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social (ATHIS), com foco nas melhorias habitacionais, como opção concreta de prática profissional.
Com duração de 08 horas, esse primeiro módulo do Workshop introduz o participante às diretrizes da ATHIS por meio da experiência do projeto de tecnologia social Arquiteto de Família e simula o atendimento individual às famílias atendidas pela Assistência. O objetivo da simulação é fazer o participante compreender as complexidades socioambientais de famílias em situação de vulnerabilidade social, para que os profissionais sejam capazes de atender as reais necessidades desse público no futuro, criando soluções que extrapolam o projeto arquitetônico.
O segundo módulo, ainda sem previsão de início, abordará as estratégias para dar início à atuação em um território e as possíveis soluções coletivas para viabilizar a realização de obras e a sustentabilidade do empreendimento com base nos recursos disponíveis.
O Arquiteto de Família é uma tecnologia social certificada pela Fundação Banco do Brasil e premiada em 2013 pela Finep (Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa). Sua atuação segue a estratégia do Saúde da Família, com profissionais agindo permanentemente no mesmo território, interferindo na cultura da autoconstrução e sensibilizando a população sobre a necessidade de investir em melhorias habitacionais.
Informação de valores e inscrições podem ser obtidas pelo WhatsApp (11) 97230-1531. Dúvidas e mais informações sobre o workshop também podem ser esclarecidas por esse telefone.
Conheça a Casa da Descoberta: iniciativa da UFF que aproxima ciência da sociedade
“A física pode ser simples e ela tá no nosso cotidiano. Aqui a gente mostra como a física tá em tudo e como ela realmente acrescenta algo na vida das pessoas, ela nos proporciona um outro caminho”. O depoimento entusiasmado é da Thainá Fernandes, aluna do 6º período de Engenharia de Telecomunicações da Universidade Federal Fluminense (UFF) e monitora no projeto Casa da Descoberta. A iniciativa é desenvolvida há mais de 18 anos e recebe diariamente alunos de escolas públicas e privadas, além do público em geral, aproximando a ciência da sociedade de uma forma divertida e acessível.
Localizado no prédio do Instituto de Física (IF) da UFF, o espaço conta com atividades gratuitas, interativas e palestras voltadas à comunidade científica e interessados em geral. O local recebe desde crianças até idosos do Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de visitantes não agendados, funcionando de segunda a sexta-feira, de 9h às 12h e de 14h às 17h. A Casa da Descoberta foi iniciada em 2000 por um grupo de professores que realizava atividades durante a organização do aniversário do IF. A iniciativa tinha como proposta dar continuidade ao projeto piloto “Palácios das Descobertas”, realizado no ano anterior, de 8 de junho a 11 de julho de 1999, no Palácio Nilo Peçanha, no Ingá, recebendo mais de 7 mil visitas no período.
Atualmente o local conta com múltiplos projetos, que buscam aproximar o público da ciência, o que faz dessa iniciativa uma importante experiência de tecnologia social. Muito mais do que uma simples exposição de experiências científicas, a Casa da Descoberta proporciona um diálogo direto entre saberes populares e científicos. Além da tradicional visita guiada pelo ambiente, os visitantes podem fazer a Trilha Ecológica nos jardins do Instituto, aprendendo a identificar várias espécies botânicas, além de conhecer fatos curiosos e histórias sobre elas. Há ainda o Clube de Astronomia, que promove observação astronômica com telescópios e a Tenda de Física, com equipamentos de energia, como o Girotec, um simulador de antigravidade.
Entre bolsistas e voluntários, cerca de 30 estudantes de diversas graduações trabalham como monitores numa equipe multidisciplinar, além de docentes dos Institutos de Física, Biologia, Química, da Escola de Arquitetura e Urbanismo, entre outros. “É muito gratificante poder participar de um projeto como esse. A gente aprende muito e ainda abre portas para quem passa por aqui. Tem muito aluno de escola pública que vem visitar a Casa e encontra aqui algo novo, uma oportunidade, uma possibilidade de entrar na Universidade”, destaca a monitora Thainá.
Os monitores também auxiliam no projeto de manutenção do professor do Instituto de Física, Cary Cassiano Cavalcanti Filho, o que tornou mais rápido o conserto de equipamentos. Também são oferecidos projetos de divulgação científica e aulas de reforço de Física aos alunos do 2ª ano do ensino médio do Colégio Estadual Aurelino Leal. Dessa forma, os estudantes têm acesso aos mesmos equipamentos usados na graduação nos laboratórios do IF. Aqueles que se destacam durante essas atividades, passam a atuar como monitores na Casa da Descoberta no último ano do ensino médio, recebendo uma bolsa de Jovens Talentos da Faperj.
Para interessados em colaborar como monitor, o processo seletivo para monitores da Casa da Descoberta está aberto até 20 de março. Saiba mais no edital
Para saber mais sobre a Casa da Descoberta, acompanhe suas atividades no Facebook.
Projeto Revolução dos Baldinhos é premiado na Alemanha e integra banco de tecnologia social da Fundação BB
O método de reaproveitar resíduos orgânicos para fazer compostagem e o desenvolvimento da agricultura urbana foi reconhecido, na Alemanha, como uma das 15 práticas excepcionais em agroecologia do mundo. A iniciativa, originalmente brasileira, é conhecida como Revolução dos Baldinhos e foi desenvolvida com o apoio do Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (CEPAGRO), de Florianópolis (SC).
A iniciativa foi a única representante do Brasil na premiação do Fórum Global de Alimentação e Agricultura, realizada em janeiro, durante a Semana Verde Internacional, em Berlim. O concurso foi promovido pelo World Future Council (WFC), que escolheu, entre 77 indicações, de 44 países, práticas que promovem a transição para a agroecologia do Sul do globo e que atingiram os critérios de agroecologia desenvolvidos pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Os escolhidos são projetos, programas, empresas sociais e organizações não-governamentais ligadas à alimentação sustentável.
A Revolução dos Baldinhos teve início em 2008, na comunidade Chico Mendes, região continental de Florianópolis, para resolver um problema grave de contaminação de doenças pelo manejo incorreto do lixo e que ocasionou na infestação de ratos – incluindo a morte de pessoas por doenças. O saldo do trabalho realizado por meio da gestão comunitária de resíduos e da compostagem foi a redução do número de doenças, higienização das ruas e o envolvimento da comunidade. A iniciativa sensibiliza as famílias para a reciclagem das sobras de comida e as transforma em composto orgânico, disseminando o plantio como promoção da saúde e alimentação saudável.
Por ser reconhecida como tecnologia social, a Revolução dos Baldinhos passou a integrar o Banco de Tecnologias Sociais da Fundação BB, para que a metodologia possa ser reaplicada em qualquer localidade do Brasil. A metodologia pode ser conferida neste site.